A busca da patrulha deu em bulhufas
O bagulho estava na caixa d’água
A bússola da polícia calçou pantufas
E o malandro deu gargalhada
A bola de hulha cobrindo a bufunfa
Escondeu-lhe na madrugada
A bula da alcunha calou-se parada
Não há testemunha se bem malocada
Alguém de capuz dedurou numa fala
De novo a polícia armou-se calada
Entrou pela sala com a porta arrombada
Deu voz de prisão à moça sentada
O irmão saltitou-se e pegou numa arma
A polícia atirou-lhe no peito uma bala
A mala escondida vazou toda gala
E o solo ganhou a morte enterrada.
Nasceu com cara de samba.
ResponderExcluirmusicalíssimo.
Grato, mano. Quem sabe alguém se habilita? Esta lançado o verso para quem tiver mãos abertas, como diria o Marcos Pizano. Abração.
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