No planalto central,
urubus do legislativo
fazem voo furtivo inaugural.
Olham de cima a presa de rapina
e querem tudo o que se imagina.
Querem alma, querem ouro,
querem sangue, querem couro.
Mas há de haver alguém honesto.
Por isso, eu me manifesto.
Há de haver esperança no baralho
que defina algum trabalho
e que afaste esse ladrão
abusando de famílias e
de quem busca moradia
com uma fome do cão.
O destino das tripas e do intestino
de pedintes de barriga vazia
dança de mão em mão
e a fila que nunca viu Brasília
e nunca soube o seu azul
na elegância da
cidade,
só sabe da ganância do baú
da felicidade eleitoral
no paraíso do planalto central.
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