O escaravelho olha para o infinito
com lembranças do Egito.
A cada fitar milimétrico,
anseia por novo mistério
que brinque além das nebulosas
e desabroche-se feito rosas.
E ele aventura-se na noite
com a sua audaciosa foice
a fim de rasgar os véus
que lhe encobrem os
céus.
Apesar da aparente velhice
e do pouco que aviste,
imagina o longe insondável
para sua fé inabalável.
De lá, uma doce voz lhe chama.
Voz conhecidamente que ama.
Por isso ele se esvai sem medo
no éter sedutor de segredos.
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