Aristóteles dizia
lá na sua Grécia Antiga
que servir toda cidade
é uma filosofia
em que verdadeira música
é o canto da república
com a democracia
se exercendo em primazia.
Mas hoje tão somente
o que se vê infelizmente
é a Arte da Política,
corrompida e sifilítica,
no discurso de interesse
de quem pede em falsete
um bilhão de confiança
na eleição de sua conta.
E na lama chafurdada,
a moral abandonada
serve a taça sedutora
que corrompe a pessoa
e seduz um parasita
que assume a mania
pelo voto todo dia,
e caça presas distraídas.
Tapa no pernilongo
que se faz tão soberano
com sua flecha de vampiro
e seu som de violino.
Bomba de inseticida
em sanguessuga e fantasia
na promessa e na mentira
que entorpece a rebeldia.
Abram-se as gavetas
dos barões e das duquesas
e o ouro lá guardado
seja ao povo destinado
na saúde e moradia,
na educação urgente,
no respeito ao indigente,
na Justiça que nos guia.
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