No jardim espalhado do espaço,
as rosas dos raios serão colhidas
quando assoprarem-se as assertivas.
Não demorará muito para se ouvi-las.
Será o silêncio impossível
da árvore, em primavera, que
apenas num sorriso assevera o seu grito.
E quando alguma rosa tecer um halo
de fiapo de uma veste de anjo,
alguém a avistará
entre uma distância e outra
e perguntará, numa esperança tola:
Será este o presente que me deste?
Mas não é presente apenas para
uma pessoa este canto.
É uma voz que ressoa
e que deve se espalhar numa chuva
feito vento, feito graça,
feito gesto de buda.
.
ResponderExcluirtempestade de vida na
temperança das rosas
abs mano Bispo
Lindo demais!!!
ResponderExcluirGrato, mano Marcus Pizano. É a própria esperança numa chuva de rosas! Abração.
ResponderExcluirAgradeço, Ma Ferreira! Lindo também são os seus versos. Seja sempre bem vinda! Beijocas.
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