Nem azul nem vermelho.
Um rei
sentado
com os
intestinos dobrados
pode bem se ter
no espelho
e saber que apesar
do alarde e
de todas as
lutas, pouca coisa muda.
Para o espaço
não existe cimo nem baixo.
Não existe
vitória nem derrota.
Todo momento
fugaz é de glória.
Sabe que no
ritmo do humor marítimo,
em seu
caminho de adivinho,
torna-se inútil
e imbecil toda dor
como são
inúteis os grandes sofrimentos,
a não ser pelos
desdobramentos
na educação que ensina
que por traz
de toda rima
sempre existe uma lição.
E é sentado nesse
trono
que vasculhamos
nossos enganos.
No
porcelanato de um vaso sanitário,
vertemos o
resultado da digestão
de todas as formas
investidas
na arena de
batalha da vida
e a
substância boa é substância vã
na claridade
da manhã.
.
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