Para Francisco
Sales
Numa cidade antiga, Minas conta estórias
nas pedras tortas de uma tarde luminosa.
Os músculos de carvalho escravo as
estenderam ali,
em ziguezagueado, para guardarem
o destino dos cascos dos cavalos.
No batente das portas, no arco das
janelas,
no sereno das lanternas, dorme o tempo
colossal.
Dorme sussurrando o limo longínquo do
passado
no antigo chafariz de pedra.
Nos intervalos de ramagens
que nasceram no vão dos telhados
tudo é verde-acinzentado pois que debaixo
do céu eterno conspira a voz dos heróis,
a delicadeza das musas e a esfinge dos poetas.
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Grande presente para o Kiko, merecedor, grande anfitrião.
ResponderExcluirCom toda a certeza, mano Roberto Lima. O Kiko foi mil e Tiradentes também merece um mimo. Abraços.
ResponderExcluirminas ainda sob unhas
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirMinas é um caso de amor eterno, mano Pizano! Saudades grandes de você. Abração!!!
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