Findadas as
coisas,
elas deveriam ser
apenas examinadas
pois não existe
fim
nas coisas
passadas.
A manivela que
movimenta
o tempo traz de
volta
antigos momentos
adormecidos em
âmbar
que desmancham a
zanga
e em que se
reencontra a quem se ama.
A gordura das
juras,
em infinitas
pernas
que adentraram
pela nossa janela,
reacendem consecutivamente
as luas eternas.
Findados os
encontros,
não deveria
existir adeus,
se na casa dos
contos
existem muitos
romeus.
Cada qual,
por mais que
seja diferente
e num diferente
ritual,
tende a ser o
mesmo de antigamente.
É assim que a
linha do tempo
na qual se
guardam as horas
é, na verdade, um
círculo
em que a
brevidade do vivido
nunca evapora.
Voltam-se os
antigos amores
de outrora em
repetidas estações
e diferentes
amoras.
.
Supimpa, Bispo. "Antigos momentos adormecidos em âmbar", isso é um achado. Abração.
ResponderExcluiro fim das coisas é o fim, afinal
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